Maternidade Helicóptero - Mamatraca



Bom dia!!!

Ontem lí este texto no mamatraca/uol e o achei mais que pertinente para refletirmos:


Chamar uma mulher de avião já foi um elogio e tanto, embora eu nunca tenha entendido a analogia. Agora chamar uma mãe de helicóptero pode ser um desastre na certa. Nunca ouvir falar desse tipo de progenitora?

Quem frequenta parquinhos ou convive com uma criança não vai ter dificuldade de imaginar a seguinte cena: o filho brincando no tanque de areia e a mãe ao lado, fazendo castelos, catando as pedrinhas e mandando as formigas fazerem uma fila indiana para que adentrem a obra que eles construíram.
Ela pode também estar estrategicamente posicionada ao lado do brinquedão, gritando lá debaixo "cuidado, Junior!", a cada pulo que ele ameaça dar. Na hora das refeições, ela não pensa duas vezes antes de dar comida na boca do garoto, que já exibe a dentição completa e, se precisar, corta em pedacinhos até o purê de batatas do prato da criança. "Ah, é que ele engasga com qualquer coisa", segue afirmando.

Tenho certeza de que você conhece alguém assim. E muito embora esse comportamento seja mais comum em mães, não se engane, também existe o pai helicóptero, aquele que fica sobrevoando a cria, sem deixar espaços para manobra.

Quanto de carinho e atenção é suficiente e quanto é demais? A busca pela linha que separa o zelo do excesso não tem uma resposta matemática, mas, colocando em uso a percepção e fazendo observações mais atentas, é possível achar um caminho e saber quando é hora de dar um tempo.

Já existem diversos estudos que mostram que crianças, cujos pais não conseguem fazer um devido ajuste em seus níveis de envolvimento e de controle sobre a vida dos filhos, acabam se tornando mais inseguras, ansiosas e com dificuldade de socialização. Os adultos creem que estão provendo apoio incondicional, enquanto as crianças os percebem como controladores e opressivos. Agindo como superprotetores acabam sendo uma sombra para seus filhos, diminuindo a chance de a criança desenvolver a real necessidade de autonomia.

Alguns fatores sociais nos tornaram uma geração de pais e mães extremamente zelosos. A atual enxurrada de informações sobre como ser um bom pai e uma boa mãe tem um papel significativo nesse processo. Se preocupar com o filho muitas vezes é confundido com amor. Quem se preocupa demais ama demais? Como ajudar e estar presente sem minar a motivação e o aprendizado deles?

Esteja disponível, mas espere a criança chegar até você com o problema e trabalhem juntos para achar a solução. A ajuda tem de ser reativa às circunstâncias. Deve balancear a necessidade de apoio e de afirmação de competência. Ajuste o auxílio para complementar e não substituir o esforço de quem o requisita. Confie na capacidade de seu filho. Um bom exercício para descobrirem o que ele é capaz de fazer sozinho é elaborar uma lista de todas as habilidades já conquistadas: amarrar os sapatos, tomar banho, guardar os brinquedos, atender o telefone etc.

Se o Junior já se limpa sozinho na casa da vovó, pense se não está na hora de responder "pode se limpar!" na hora em que ele gritar lá do banheiro: "mãe, já acabei!".
 
 
Grande beijo...
 
Ale

Delícia de feriado em BH

Não esse não é um post apenas pra dizer que gostei de ficar sem trabalhar no dia 26 por conta do jogo da Copa das Confederações em BH.

É para dizer e refletir o meu papel como mãe. Mais ainda como mãe solteira que ainda mora com os avós da criança e que quase não tem autonomia na criação dessa criança.

Ficamos em casa na parte da manhã, almoçamos a comidinha deliciosa da vovó e de tarde saí "pro mundo" com minha cria.

Falo assim porque na maior parte do tempo ela fica com minha mãe. E por ser muito muito muito controladora vovó as vezes ultrapassa suas "responsabilidades" e eu como mãe me sinto um zero a esquerda.

Então uma tarde assim só eu e ela vem me mostrar que daqui a um tempo seremos sim somente eu e ela, se Deus quiser.

Eu me sinto confortável, satisfeita, segura por ter meus pais ajudando. Mas também me sinto tolida, presa, desvalorizada.

As vezes minha mãe acha que não dou conta de sair com a MINHA filha sozinha... e isso me entristece e MUITO.

Não sei bem como expressar esse sentimento em palavras. As vezes parece ingratidão com a vó que cuida dela 24hs/7 dias na semana. Mas não é. É a minha vontade e direito de ser mãe. Como eu quero e posso ser.

Escrevo escrevo e escrevo e não encontro as palavras para dizer que estou louca pra conseguir ter o nosso cantinho e poder ser mais independente...

Será que é pedir muito?

Sonho com o dia que poderei ditar as regras e arcar com suas consequências afinal ser mãe é isso.

Sinto "meia" mãe nessa de trabalhar o dia todo a semana toda e deixar minha pequena com vovó... até nas férias vão viajar as duas... pois vovó é aposentada... e eu tenho que adivinha! Trabalhar...

Bem vamos levando. Mas o feriado dia 26 foi lindo! Segue uma foto de aperitivo: